domingo, 14 de março de 2010

Bagres

Bem, voltei e nesse meio tempo (se bem que é muito tempo pra ser meio) em que estive fora aconteceu muitas coisas. Ora, teve o Oscar e... bem, o Oscar é muita coisa...
Ahá! Pensou que eu ia falar do Oscar! Se deu mal... Logicamente eu teria que falar do Oscar, mas não, aqui não. Ao invés disso vou falar dos bagres. Sim, os bagres. Esses seres simpáticos e encantadores. Nunca comi um bagre e nunca pesquei um bagre, não é porque os considero simpático e encantadores, mas porque nunca dei sorte em pescaria (os peixes sempre boicotam minha linha) e porque costumo comer merluza ou cação (é uma tradição de família). Peraí! Sim já comi um bagre sim, se surubim conta como bagre. Até que é gostoso. Agora sei porque todo mundo fala que comer surubim (aliás, as pessoas conhecem mais por pintado) é bom. Antes eu pensava que era só porque é caro (não sei como está o preço hoje depois de tantas oscilações do mercado e dos rios).
Mas os surubins devem adorar o que os seus primos da Europa e da Ásias fazem com as pessoas: atacam, quando não comem. É, são os bagres gigantes. Acabei de descobrir que uma espécie de bagre européia é conhecida desde a Idade Média por devorar crianças (na verdade, essas crianças bem que mereciam: tem medo de debaixo da cama, mas não do fundo do lago?) e existem os bagres do rio Mekong que são conhecidos por mutilar o pessoal que nada no seu rio.
Certamente existe muito ainda o que falar sobre os bagres, sejam eles gigantes devoradores de homens ou bem passado na grelha, mas vou ter que sair agora porque estou precisando deixar um bagre no vaso agora.