domingo, 14 de março de 2010

Bagres

Bem, voltei e nesse meio tempo (se bem que é muito tempo pra ser meio) em que estive fora aconteceu muitas coisas. Ora, teve o Oscar e... bem, o Oscar é muita coisa...
Ahá! Pensou que eu ia falar do Oscar! Se deu mal... Logicamente eu teria que falar do Oscar, mas não, aqui não. Ao invés disso vou falar dos bagres. Sim, os bagres. Esses seres simpáticos e encantadores. Nunca comi um bagre e nunca pesquei um bagre, não é porque os considero simpático e encantadores, mas porque nunca dei sorte em pescaria (os peixes sempre boicotam minha linha) e porque costumo comer merluza ou cação (é uma tradição de família). Peraí! Sim já comi um bagre sim, se surubim conta como bagre. Até que é gostoso. Agora sei porque todo mundo fala que comer surubim (aliás, as pessoas conhecem mais por pintado) é bom. Antes eu pensava que era só porque é caro (não sei como está o preço hoje depois de tantas oscilações do mercado e dos rios).
Mas os surubins devem adorar o que os seus primos da Europa e da Ásias fazem com as pessoas: atacam, quando não comem. É, são os bagres gigantes. Acabei de descobrir que uma espécie de bagre européia é conhecida desde a Idade Média por devorar crianças (na verdade, essas crianças bem que mereciam: tem medo de debaixo da cama, mas não do fundo do lago?) e existem os bagres do rio Mekong que são conhecidos por mutilar o pessoal que nada no seu rio.
Certamente existe muito ainda o que falar sobre os bagres, sejam eles gigantes devoradores de homens ou bem passado na grelha, mas vou ter que sair agora porque estou precisando deixar um bagre no vaso agora.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Dinobobos


(nas horas vagas, os dinossauros também se divertiam...)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Já não se fazem mais fazendas como antigamente

Colheita feliz? Que merda é essa? Tá certo que a época de colheita é uma boa época, deve se comemorar, mas colheita feliz? O que vem a ser uma colheita feliz? "Ah, eu peguei 15 sabugos de milho só nessa vala!" "AEEEEEE!" Se fosse na roça mesmo o pessoal ia pensar o seguinte: "ih, essa colheita é florzô".
Colheita feliz... Ainda não enguli essa... E como seria então o Curral Feliz? Um boi e um monte de vaquinha mimosa, ou, você e um monte de vaquinha gost... digo, mimosa (pra quem não gosta de vaca, pode ser cabra mesmo ou leitoa, mula não porque mula é muito geniosa e pegajosa, desde a Isabela nunca mais namoro mula...)
E o pessoal ama esse jogo. Como ama! Tem aqueles até que se exibem, querem dar uma de coronel virtual: "Eu tenho duas mil cabeças de gado e um milharal, e você?" Daqui a pouco vai ter voto de cabresto rolando solto na net.
Mas as fazendas de hoje não estão em crise só no mundo virtual. E não tem um reallity show chamado a Fazenda? É praticamente a Casa dos Artistas, mas com amarelão. Na roça tem panela de barro, de vez em quando de teflon, lá não, é tudo panelinha mesmo. E é uma pegação danada. Pô, roça não é roça sem um pouco de zoofilia! E é uma fazenda cheia de conforto. Poltronas reclináveis, vários quartos. Só faltava ter vista pro mar.

Não se fazem mais fazendas como antigamente...

Iguanas, minha tara

Eu sempre gostei muito de répteis. Feios? Nojentos? Não, apenas incompreendidos. Ninguém nunca parou para pensar que o Dragão de Komodo só come as pessoas para se proteger da degradação ambiental e que aquela saliva venenosa é apenas o meio dele de conseguir o porco de cada dia? Eu pensava, aliás, ainda penso.
Não era de se admirar que eu queria ter répteis como bicho de estimação. Um dos meus primeiros bichinhos foi uma tartaruga, de fato. Na verdade, um cágado. Eles não gostam que os confunda com tartarugas (frescura de cágado). Tive também um teiú. Pra quem não sabe é uma espécie de lagarto grande, agressiva e que utiliza o rabo (por favor, sem piadas de duplo sentido) para neutralizar as presas e as ameaças. Ele era um expert em fugas. Fugiu umas 10 vezes. Me lembro que uma vez abriu um buraco na gaiola e cobriu com jornal para nós não vermos. Detalhe: o fundo da gaiola era de ferro. A última fuga foi a melhor, ele saiu da gaiola de helicóptero á la Escadinha, mas isso é outra história.
O fato é: eu sempre quis ter uma iguana. O outro fato é: eu nunca tive uma iguana. Eu acho as iguanas muito interessantes: verdes, esguias, inteligentes, expressivas (como o Charlie Sheen), enfim, elas são muito estilosas. De certo modo, eu tento ser uma iguana. Só não me pintei de verde ainda. É até perigoso, vai que me confundem com o Hulk!

Aprendendo a escrever

.

.

Eu estava só, com a mente vazia, precisando de tempo pra conseguir construir algo, o que eu via não era muito claro, precisava de lentes pra corrigir minha miopia autoral, pois pode parecer fácil pra um leigo, mas consegui escrever textos cômicos é mais difícil do que parece, mas acho que com esse auto-guia talvez a situação melhore pra mim, talvez pra você caro leitor.

1- SANIDADE! puro conceito vitoriano de insensatez global, afinal como num governo sério podemos aprisionar todos os Napoleão, o presidente mundial do mundo, Nostradamus entre outros no hospício! Eles poderiam estar contribuindo para humanidade.

2- POSTURA! um autor que se preze não pode sofrer de escoliose , e nem de má postura perante seus leitores, mesmo que os mesmo sejam acéfalos como no caso de J.R. Tolkien ou Paulo Coelho ou mesmo a J. K. Rowling.

3- INSPIRAÇÃO! Ao contrário do que o dicionário poderá afirmar, isto não é o ato de coletar ar nos pulmões, e sim de ter idéias criativas pra algo, ou de simplesmente plagiar, quer dizer tirar licença poéticas das palavras de terceiros para uso próprio.

4- LICENÇA POÉTICA! Quase tão boa quanto a licença para matar de Sir. James Bond, a licença poética lhe serve de desculpa para poder errar descaradamente e desenfreadamente coisas banais, e por ser fodão, pode dizer que errou de propósito pois queres usar sua licença poética é quase como o direito do rei( é bom ser o rei!).A propósito você tem licença para licença poética?

6- COÊRENCIA! todo mundo que se preze deve ter coerência, até um escritor. Bem, a não ser que você planeje ser um escritor surrealista... ou experimentalista... ou dadaísta... ou pós-modernista... ou abstrato... só podendo descumprir a coerência se fores usar a licença poética, como por exemplo desta numeração.

7- GENIALIDADE! é claro tudo isso é inútil se você não for um gênio, porque ser gênio é ser mais que tudo isso pense assim: a genialidade é como um super poder que um cara ganhou em um acidente de laboratório depois de ser atingindo por raios gamas mas infelizmente, se você se atirar aos raios gamas você não ficará tão genial como um monte de cinzas porque? porque o cara e um gênio não adianta! Genialidade não é coisa que se pega não existe bolsa-genialidade ou vale-genialidade "ó toma aqui o vale-genialidade,você vai ser um gênio da física por um noite amanhã você tem que carregar o seu cartão",isso não existe (se bem que é uma ótima idéia),mesmo assim existe um macete e é um gênio que ensina o caminho das pedras: o segredo da genialidade é falar uma língua incompreensível até mesmo para você, Millor Fernandes por isso, se eu fosse você, começaria desde já a articular frases sem sentido num mantra Klingon.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Indiana Jones

Vou fazer uma confidência: eu sou fã de Indiana Jones.
O cara é demais, fala sério! Sempre pega uma mulher em todos os filmes, que nem o James Bond. E surram, batem, quase esfarelam o cara e daqui a pouco, onde ele está?, surrando o vilão.
E além do mais alguém que cai de um avião, corre em uma mina, salta de um tanque caindo do penhasco, faz tudo isso e não perde o chapéu merece o nosso respeito. (o mesmo acontecia com o Chuck Norris no Texas Ranger, só que Chuck Norris é Chuck Norris, sabe?)
Eu sou muito fã de Indiana Jones. Eu suei para conseguir um vhs do Caçadores da Arca Perdida, vi tanto que cheguei a decorar as frases. Quando comprei o dvd vi o filme mais de duas vezes pra ter certeza se não retiraram nenhuma fala na remasterização.
E quando saiu o filme novo? Tentei ver de todo jeito, mas os cinemas de Taubaté tem uma certa desafagem com os do mundo real e eu estava sem grana, então tive que esperar, esperar e esperar. Vi o filme, mas me decepcionei um bocado: eu não enguli os ets. Depois da arca da aliança, pedra de ancara, santo graal... disco voador? Por que não a Santa Granada de Mão da Antioquia? Fiquei meio grilado com isso, mas continuo fã do Indiana Jones. Hoje, por exemplo, estou checando as falas da Última Cruzada...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Denúncia

Venho aqui fazer uma denúncia. Vou falar de uma situação cruel e vergonhosa para a nossa sociedade que anda crescendo muito hoje em dia: a imigração ilegal de pinguins para o Rio de Janeiro.
Sim, meu amigo, é triste mas devemos tocar nessa ferida. Todo o ano milhares de pinguins são enganados pelo sonho de "fazer a América" e "Brasil, a terra que tudo dá" e assim, iludidos, pegam o primeiro iceberg que vêem pela frente. Sobem a corrente marítima em um icerberg com condições precárias. Chegam ás praias do Rio de Janeiro. São humilhados (são chamados pelas crianças de marrecos vascaínos, sim, meu amigo, é verdade), são presos e levados para uma vida de cativeiro no centro de zoonoses ou no Jardim da Boa Vista, trabalham por uma mixaria (ou por uma sardinha) e perdem toda a sua privacidade.
Quero aqui alertar as autoridades para que tomem algumas medidas. Isso não pode acontecer mais. Isso tem que parar aqui! por que só assim seremos respeitados!
obrigado.