sábado, 20 de fevereiro de 2010

Iguanas, minha tara

Eu sempre gostei muito de répteis. Feios? Nojentos? Não, apenas incompreendidos. Ninguém nunca parou para pensar que o Dragão de Komodo só come as pessoas para se proteger da degradação ambiental e que aquela saliva venenosa é apenas o meio dele de conseguir o porco de cada dia? Eu pensava, aliás, ainda penso.
Não era de se admirar que eu queria ter répteis como bicho de estimação. Um dos meus primeiros bichinhos foi uma tartaruga, de fato. Na verdade, um cágado. Eles não gostam que os confunda com tartarugas (frescura de cágado). Tive também um teiú. Pra quem não sabe é uma espécie de lagarto grande, agressiva e que utiliza o rabo (por favor, sem piadas de duplo sentido) para neutralizar as presas e as ameaças. Ele era um expert em fugas. Fugiu umas 10 vezes. Me lembro que uma vez abriu um buraco na gaiola e cobriu com jornal para nós não vermos. Detalhe: o fundo da gaiola era de ferro. A última fuga foi a melhor, ele saiu da gaiola de helicóptero á la Escadinha, mas isso é outra história.
O fato é: eu sempre quis ter uma iguana. O outro fato é: eu nunca tive uma iguana. Eu acho as iguanas muito interessantes: verdes, esguias, inteligentes, expressivas (como o Charlie Sheen), enfim, elas são muito estilosas. De certo modo, eu tento ser uma iguana. Só não me pintei de verde ainda. É até perigoso, vai que me confundem com o Hulk!

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